sexta-feira, 1 de julho de 2011

Métodos e Práticas 3

Voltei irmãos e irmãs, como todos devem saber, minha primeira escola de espiritualidade foi a Igreja Batista, mais exatamente a 1ª Igreja Batista em Belford Roxo, por ela guardo profundo carinho. Na busca por mais entendimento discordei de muita coisa que era feita lá e também de tantas outras que não eram, por exemplo não concordava com a obrigatoriedade de ser batizado pra realizar certos serviços como cantar no coral, ou ainda não concordava com a não realização de serviço social na época. É, lá se vão vinte anos desde essa época. Eu mudei, a igreja mudou, o mundo mudou e, "descobri" algo, mudança, movimento, é a lei do universo, é a única coisa que nos distingue do plano do Ser Supremo, lá na eternidade tudo é, ou seja, nada era ou virá a ser, não há mudança, evolução nem muito menos involução, nada flui.
Essa semana aconteceu algo peculiar, e como sempre devo confessar minha fraqueza diante de tantas vertentes, aqui ao lado de casa funciona uma igrejinha dessas de meia porta, isso dessa mesmo que pensou, onde um cidadão aluga o imóvel, põe uma meia dúzia de bancos, um púlpito e pronto, está inaugurada a Comunidade Evangélica sei lá o que ou o Ministério qualquer coisas das condongas mas, não me interprete mal !!! Entendo que essas iniciativas tem seu valor, independente da índole ou intenção de que a procede, mas o fato é que certa noite, estava eu lá na cozinha quando começou o louvor, o pastor orava e falava "em línguas", me peguei achando graça daquela manifestação, começou a música, queridos, a coisa de seis meses o pessoal lá cantava sofrivelmente, e olha que eles estão aqui a um bom tempo, tem seis anos que moro aqui e eles já estavam quando cheguei, o cantor é de medíocre pra baixo e os instrumentos (uma guitarra e uma bateria) precisam melhorar muito pra ficarem ruins mas, desta vez, eles estavam aceitáveis, e me surpreendi pensando em como aquele hábito diários de louvar ali deve ter ajudado esse pessoal, como deve ter me ajudado e nem percebi, pra mim se tornou lugar comum ouvi-los, já nem percebo mais; mas sem dúvidas aquelas vibrações de Paz, de harmonia, de amor, entraram na minha casa, confesso ainda que não entendo muita coisa do que eles dizem, porque falam em línguas mas, estão ali; numa batalha psíquica contra seus próprios "demônios" e, no tiroteio um dos meus levou uma "bala perdida", sim eles estão ali numa luta contra os vícios, contra os maus hábitos, Deus sabe como preciso me alinhar novamente às fileiras desse exército, combater com coragem maus pensamentos, palavras e ações.
Essa é uma prática que deveria nortear a vida de todo místico, a vigilância sobre si mesmo, assumo aqui o compromisso público vigiar, com todas as forças, meus passos, quero contar com o auxílio de todos, orem por mim.
Grato.

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