domingo, 7 de março de 2010

Das Relações Interpessoais e das Heranças Espirituais

Sábios adágios populares afirmam: "Tal pai, tal filho" (particularmente prefiro: Tal o pai, está o filho), e nos passam a idéia firmemente arraigada no incosciente da humanidade de que há uma herança além da biológica ou da econômico/financeira; tais idéias estão fundamentadas em leis, ou seja, em relações de causa e efeito observadas constantemente, nesse caso, na sociedade, daí uma lei social.

Nossas famílias tem características e, independente de nossa aceitação, podemos várias vezes observar a manifestação desses traços em nós mesmos. Sociólogos, psicólogos e psiquiatras chegaram a registrar características comportamentais herdadas, em crianças adotadas, que nunca chegaram a conhecer seus pais biológicos; existem ainda outros aspectos que convém abordar dado a natureza de nossos interesses, há o aspecto psicológico e o aspecto espiritual, a genética explica como características físicas, biológicas se transmitem através da genética mas, se vê impotente para falar sobre preferências e coportamentos, características subjetivas do ser.

As leis da natureza são muito mais abrangentes do que o dogma científico pode dispor-se a cogitar, as Leis Divinas são válidas e abrangentes em todos os níveis da criação, me todo o Universo. Hereditariedade é uma lei biológica? Sim mas, é uma Lei Divina e, como todas as Leis Divinas, ela é válida e abrange todos os níveis (físico, mental, emocional, psicológico, psiquico, espiritual e etc), essa lei está impressa em todos os livros sagrados das principais religiões, nas bíblia temos:

" . . . Que visita a iniguidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos até a terceira e quarta geração." Ex 34.7

Mas será esse tipo de herença determinante em nossas vidas? Com a autoridade que nos é revelada pelo Espírito Santo de Deus podemos afirmar que não, mas, para que não fiquemos no campo subjetivo das revelações pessoais, consultemos alguns textos:

" . . . sou Deus zeloso, que visita a maldade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem." Ex 20.5

Este texto, provavelmente escrito por Moisés, e também presente mais à frente (Ex 34.7) como já visto, também em Nm 14.18 e, em Dt 5.9, estes textosc nos falam sobre a herança espiritual, algo inerente à natureza humana e digno de nossa atenção e cuidado.

Tais características não são determinantes mas, dão um carater tendencioso, dão uma inclinação ao sujeito para um interesse, uma preferência ou, até mesmo, uma padrão comportamental, devemos lembrar que, logicamente, existem tendências desejáveis e tendências indesejáveis, o que nos remete à seguinte questão: Como trabalhar essas tedências e usá-las a nosso favor?

Contra o que é indesejável:

"Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas sim, . . . , contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais." Ef 6.12

As hostes espirituais da maldade nos lugares espirituais, um texto que pode parecer enigmático, pode evocar cenas hollywoodianas como Constantine, Anjos e Demônios ou, até mesmo O Advogado do Diabo mas, nos deixemos levar por divagações de como será a aparência física do que, simplismente, não tem aparência visível, dado não estar sujeito, normalmente, às leis da óptica (parte da física que se ocupa da vibrasões nas frequências dos espectros de luz), mas que tem seus efeitos muito bem documentados; observemos:
As hostes espirituais da maldade, no original grego pneumatika ponerias ou, maldade espiritual;
E quanto aos lugares espirituais? Isto comentamos em uma das nossas postagens anteriores, vamos relembrar:
"Não dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque eis que o Reino de Deus está dentro de vós". Lc 17.21
Que esclarecedor!
Portanto devemos lutar contra a maldade espiritual dentro de nós mesmos, maldades como ciumes, inveja, luxuria, orgulho, ganância, enfim, aquelas que todos conhecemos e que, reconhecemos que não são boas para ninguém.
A favor do que é desejável:
"Porque a qualquer que tiver será dado, e terá em abundância; mais ao que não tiver, até o que tem ser-lhe-á tirado". Mt 25.29
Para cultivarmos o que temos de melhor, precisamos de certo empenho, a parábola dos talentos, da qual temos um pequeno excerto acima, nos ensina justamente sobre essa sorte de coisas; concluímos que se o nosso talento é para línguas, então, devemos nos dedicar ao seu estudo; se o nosso talento é a música, igualmente devemos nos dedicar ao seu estudo. Agindo assim Deus nos acrescenta em inteligência, talento e, oportunidades mas, se ao contrário, enterramos o nosso talento, nos dedicando ao que é mais cômodo, mais fácil, mais lucrativo ou, até mesmo ao que nos é mais urgente, então, corremos sério risco de perder muito de nossa capacidade intelectual, emocional, psíquica e, espiritual.