Em recente debate com alguns irmãos pudemos discorrer sobre o orgulho e a vaidade, na ocasião sugeri que buscássemos os aspectos positivos de tais sentimentos, como podem imaginar não foi dos exercícios mais fáceis. O orgulho é mais suave de tratar por esse ângulo visto que é definido nos mais populares dicionários da língua portuguesa como sendo o sentimento de dignidade pessoal, brio ou altivez antes de entrar nas definições pejorativas do excesso de estima e admiração próprios, portanto, o orgulho pode ser algo legítimo, algo que nos move a realizar bem aquilo que devemos ou nos propomos a desenvolver.
A vaidade foi um desafio, até porque sua definição no verbete já começa assim: qualidade do que é vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória. Valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros. E não melhora, então é convencionado que a vaidade é algo a ser evitado. Então eis o desafio, descobrir em que a vaidade pode nos auxiliar no nosso cotidiano, sugeri que a vaidade pode ser aquele desejo de fazer algo que seja admirado pela coletividade, de valor reconhecido. Discorremos por esses meandros mas constantemente vinha à tona um assunto interessante, como é comum nós não conseguirmos nos ver a nós mesmos, visualizando muito facilmente o defeito do próximo e não conseguindo ver em nós o mesmo equívoco; no versículo 4 do capítulo 7 do livro de Mateus, da Bíblia consta um texto muito interessante, nele o autor pergunta como pode você querer tirar o cisco do olho do teu irmão sem antes tirar a trave que está no teu próprio olho, no versículo seguinte, o de número 5, o evangelista admoesta com veemência para que antes de retire a trave do próprio olho para então ajudar ao irmão, por fim, no versículo 6 o autor ensina: "- Não dê aos cães o que é sagrado, nem jogue pérolas aos porcos ..." Ou seja, não convém trazer as pérolas da sabedoria sagrada aqueles que são cheios si, de orgulho e vaidade, como costumo dizer, argumentar com tais pessoas é como jogar xadrez com um pombo, ele derruba todas as peças, caga no tabuleiro e sai voando de peito estufado como que com orgulho de sua obra.
Concluo assim que, conforme o que consta no livro de provérbios, no versículo 3 do capítulo 20: "Sábio é para o homem desviar-se de questões, mas todo tolo é intrometido." Ou seja, se nosso irmão se sente cheio de sabedoria, não haverá para nós jamais a oportunidade de alertá-lo para sua tolice porque seu coração está cheio de certeza e confiança no seu próprio mérito, o que o torna cego sobre seus limites, e mesmo sobre seus erros, conseguindo ver sempre uma causa externa para qualquer possível fracasso; como tenho insistido, cabe ao peregrino da Luz Maior tão somente o trabalho sobre si e o silêncio, principalmente sobre as virtudes que acredita ter e os defeitos que consegue ver no outro. Lembro que nossos textos aqui servem tão somente para compartilhar ideias e reflexões, não cabendo a nós buscar enquadrar qualquer pessoa nos exemplos aqui existentes.
A vaidade foi um desafio, até porque sua definição no verbete já começa assim: qualidade do que é vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória. Valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros. E não melhora, então é convencionado que a vaidade é algo a ser evitado. Então eis o desafio, descobrir em que a vaidade pode nos auxiliar no nosso cotidiano, sugeri que a vaidade pode ser aquele desejo de fazer algo que seja admirado pela coletividade, de valor reconhecido. Discorremos por esses meandros mas constantemente vinha à tona um assunto interessante, como é comum nós não conseguirmos nos ver a nós mesmos, visualizando muito facilmente o defeito do próximo e não conseguindo ver em nós o mesmo equívoco; no versículo 4 do capítulo 7 do livro de Mateus, da Bíblia consta um texto muito interessante, nele o autor pergunta como pode você querer tirar o cisco do olho do teu irmão sem antes tirar a trave que está no teu próprio olho, no versículo seguinte, o de número 5, o evangelista admoesta com veemência para que antes de retire a trave do próprio olho para então ajudar ao irmão, por fim, no versículo 6 o autor ensina: "- Não dê aos cães o que é sagrado, nem jogue pérolas aos porcos ..." Ou seja, não convém trazer as pérolas da sabedoria sagrada aqueles que são cheios si, de orgulho e vaidade, como costumo dizer, argumentar com tais pessoas é como jogar xadrez com um pombo, ele derruba todas as peças, caga no tabuleiro e sai voando de peito estufado como que com orgulho de sua obra.
Concluo assim que, conforme o que consta no livro de provérbios, no versículo 3 do capítulo 20: "Sábio é para o homem desviar-se de questões, mas todo tolo é intrometido." Ou seja, se nosso irmão se sente cheio de sabedoria, não haverá para nós jamais a oportunidade de alertá-lo para sua tolice porque seu coração está cheio de certeza e confiança no seu próprio mérito, o que o torna cego sobre seus limites, e mesmo sobre seus erros, conseguindo ver sempre uma causa externa para qualquer possível fracasso; como tenho insistido, cabe ao peregrino da Luz Maior tão somente o trabalho sobre si e o silêncio, principalmente sobre as virtudes que acredita ter e os defeitos que consegue ver no outro. Lembro que nossos textos aqui servem tão somente para compartilhar ideias e reflexões, não cabendo a nós buscar enquadrar qualquer pessoa nos exemplos aqui existentes.
▽Frater Cognitor▲

Boa Reflexão.
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