Um velho peregrino caminhava
Por entre estradas ermas e sombrias,
Do firmamento as luzes contemplava
Na solidão daquelas noites frias.
Sozinho os pensamentos elevava
Buscando reviver antigos dias,
Quando a visão humana desvelava
Da nona esfera as altas harmonias.
E quando enfim chegou o grão momento
De receber o vigoroso alento
Que os mestres do saber tanto buscaram.
O velho peregrino retrocede,
E à mente universal, sorrindo, pede:
"- Deixai-me ir buscar os que ficaram..."
Drol Redaj
Obs.: agradeço por mais essa contribuição e confiança do nosso frater que é depositário das obras desse antigo mestre.
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